quinta-feira, 4 de junho de 2009

Informações Irresponsáveis

Hoje os jornais impressos e on lines continuam a dar prioridade ao acidente aéreo do vôo da Air France, até ai tudo bem, normal, anormal são as informações desencontradas, informações mentirosas e informações que não buscam nem comprovar a veracidade antes de publicar.

Jornalistas experientes afirmam que no passado as informações eram verificadas antes de publicada, assim manda a ética e o bom senso, pois é, o problema é que nos dias atuais a velocidade da informação é muito grande, tudo é "Full Time", não basta ter a informação, o veículo deve ser o primeiro a informar, a Internet é a grande propagadora deste processo, quase que virótico, mas uma coisa não pode justificar a outra, todas as informações devem ser APURADAS antes de ser publicadas.

Vou dar alguns exemplos:

Varios jornais publicaram que uma família viajou para Paris, a mulher e o filho estavam no vôo 447, já o marido e a filha iam em outro vôo, faziam isso justamente com medo de acidentes, se acontecer na morre a família inteira....não quero julgar se a estratégia é boa ou imbecil, não é esse o propósito. O que não pode acontecer é o marido, em um momento de tanta dor, ter que vir a imprensa pedir para pararem de falar besteira, diz que só não viajaram todos juntos porque embarcaram no sistema de MILHAGEM e não tinha VAGA no mesmo vôo...da para entender o que é uma informação não verificada, que ABSURDO. Detalhe, essa chamada foi capa de um dos principais jornais do país.

Hoje já li em varios jornais que acharam destroços pequenos do vôo. Os objetos ainda não tinham nem chegado no setor de análise e já falavam em poltrona, parafuso, placas....a conclusão está abaixo.

O tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB), afirmou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva em Recife, que nenhum material recolhido até agora pertencia ao Airbus 330 da Air France que fazia o voo 447 (Rio-Paris). O pallet (estrado) recolhido para análise, segundo Cardoso, é de madeira, material que não era utilizado no transporte de carga da aeronave.

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