segunda-feira, 1 de junho de 2009

Resposta do BNDES

Resposta do BNDES. O banco disse não ter tomado conhecimento completo do relatório mas acentuou que qualquer investimento financiado pelo banco passa por todas licenças ambientais necessárias, seja do IBAMA ou de outros órgãos estaduais.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, caso sejam provadas acusações de irregularidades ambientais, o banco pode até suspender a verba emprestada.

O frigorífico Bertin respondeu que a empresa "rigorosamente" as normas legais de compra de gado e que todos seus fornecedores não constam nem da lista suja – do Ministério do Trabalho e Emprego que condena práticas semelhantes à escravidão – nem de lista Embargada publicada pelo IBAMA. Segundo a empresa, já foram excluídos 165 fornecedores irregulares.

O frigorífico JBS, em nota, respondeu ter sido pioneiro no setor a assinar o Pacto contra o Desmatamento da Amazônia em 2008: "caso algum fornecedor esteja listado por praticar qualquer tipo de desmatamento ilegal, a empresa cancela qualquer tipo de relação comercial".
Os supermercados citados no relatório, tanto o Carrefour quanto o Wal-Mart, também responderam através de notas ao relatório do Greenpeace. A empresa francesa disse ter um programa específico há 10 anos de garantia de origem dos seus produtos comercializados, "provenientes de contratos que seguem rigidamente as formalidades legais".

O Wal-Mart classificou como "muito graves" as acusações do relatório do Greenpeace e "vai cobrar imediatamente esclarecimentos das redes de frigoríficos do Brasil". A empresa diz possuir declarações dos fornecedores de carne garantindo que os produtos fornecidos à empresa não vêm de áreas embargadas pelas autoridades legais.

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