segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Voluntários Rio 2016

Reportagem jornal O GLOBO. Rio 2016: Número de voluntários cadastrados triplicou após escolha do Rio para sediar as Olimpíadas

RIO - Participar de uma Olimpíada não é sonho somente de atletas.

Milhares de pessoas de todos os cantos do Brasil e de pelo menos 20 países já estão inscritas para trabalhar nos Jogos de 2016, mesmo de graça, sem medalhas em jogo.

Antes do Rio ser confirmada em Copenhague como cidade-sede, 5 mil interessados já haviam se cadastrado no site da organização da candidatura. Após a confirmação do Comitê Olímpico Internacional (COI), o número triplicou.

- A cultura do voluntariado está muito forte no Brasil. Não faltará gente para ajudar - diz Paula Hernandez, gerente de voluntários do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que está impressionada com o número de contatos.

Com base em Jogos anteriores, o COB estima que serão chamados 45 mil voluntários, um verdadeiro exército para dar suporte aos atletas em cerca de 500 funções, que vão desde auxílio nas competições ao deslocamento dos atletas. Ainda não está definido, no entanto, quando será feita a seleção.

Moradora de Niterói, a economista Marianna Lessa, 27 anos, quer estar lá. Inscrita há seis meses, ela foi voluntária dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e ficou contagiada com o clima olímpico. Guarda fotos ao lado de estrelas do esporte - como a jogadora Marta - e lembranças de um dos momentos mais especiais de sua vida.

- Foi uma experiência inigualável. Era como estar em outro mundo, em outros países, perto da minha casa - conta Marianna, que dançou na cerimônia de abertura do Pan e improvisou no inglês para se comunicar com as delegações estrangeiras.

Árbitro de futebol, Eduardo Monteiro, 27 anos, quer participar trabalhando do evento que sempre sonhou em figurar como competidor. Enquanto 2016 não chega, ele criou uma comunidade no Orkut para reunir voluntários para 2016.

- Fiz meu cadastro na primeira semana de inscrições, há mais de seis meses - lembra Monteiro, confiante que será chamado por ter experiência como voluntário em outras competições internacionais. Falar outro idioma ajuda na hora de ser selecionado

Não é obrigatório falar outro idioma além do português para se inscrever como voluntário para a Olimpíada de 2016, mas o conhecimento em língua estrangeira conta pontos na hora da seleção, explica Paula Hernandez.

- São muitas funções diferentes. Para muitas delas, como o trabalho na Vila Olímpica, por exemplo, é necessário saber outro idioma. Mas não saber outra língua não é questão eliminatória _ explica.

Conta pontos também ter participado como voluntário de outros eventos esportivos. Por isso, quem atuou nos Jogos Pan-Americano de 2007 leva vantagem, mas não tem garantias que participará. Os critérios de seleção dos voluntários ainda serão definidos pelo COB e pelo COI. Os organizadores acreditam que o número de candidatos será bem superior ao Pan, quando 80 mil pessoas se inscreveram. Ao todo, 20 mil pessoas participaram do Pan e do Parapan.

Para quem se interessou em ser voluntário, as inscrições podem ser feitas somente pelo site www.rio2016.org.br.

Restituição de IR

Segue a mensagem mais interessante da semana no Twitter (opinião deste Blog).
A mensagem é de autoria do @prosapolitica.

Lula diz ao mundo que grana não vai ser problema para Copa 2014 e Rio 2016 e segura restituição IR por problemas de caixa?

Presidente, solta a graninha da restituição do IR dos trabalhadores vai, esse dinheiro é nosso....

Vila Olímpica!

Hoje li um interessante artigo do vereador Carlo Caiado sobre a construção da Vila Olímpica no RJ.

Segue abaixo.

Jornal O DIA

Carlos Caiado: A Vila deve ser na Barra

Vereador no Rio de Janeiro (DEM)

Rio - Na proposta apresentada ao COI para o Rio sediar a Olimpíada de 2016, assumiu-se compromisso de a Vila Olímpica e Paraolímpica ser às margens da Lagoa de Jacarepaguá. Com a localização nas proximidades do Parque Olímpico e do Riocentro, quase a metade dos atletas levaria apenas 10 minutos para chegar aos estádios e arenas.

Alguns dias depois, ainda com a cidade em festa, começaram a surgir propostas de mudança de local para a Vila Olímpica, sendo apresentado como espaço alternativo a Zona Portuária.
Em que pese a importância indubitável da revitalização da Zona Portuária para a cidade, como o povo diz, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. E é preocupante esta tentativa de mudança, por três motivos.

O primeiro é que acabamos de vencer uma disputa dificílima com uma proposta, que não pode ser modificada alguns dias depois de sua aprovação. Imaginem como se sentiriam os membros do COI.

O outro motivo é que a decisão por construir a Vila Olímpica na Barra da Tijuca, bem como a concentração dos jogos naquela região, seguindo a lógica vitoriosa do Pan 2007, implementada pelo ex-prefeito Cesar Maia, se deu baseada nos critérios fundamentais de segurança, dada as características geográficas daquela região, e agilidade no deslocamento dos atletas e torcedores.
Finalmente, a revitalização da Zona Portuária já começou, com a implementação do projeto Porto Maravilha. Isso será também, sem dúvida, um dos grandes legados da Olimpíada no Rio.

O melhor é que não se invente nenhuma novidade, para não atrapalhar o que vem dando certo.