Ótima matéria da revista Época, baseada em estudos da FGV, demonstram que a Economia informal cresceu bem mais do que a economia formal no ano de 2008. Absolutamente normal em tempos de crise e alta carga tributária, o desemprego e o subemprego levam cada vez mais pessoas a migrar para o mercado informal, seja para trabalhar ou mesmo para consumir, ou seja, mexe com a oferta e a demanda, forma-se o que os economistas costumam chamar de novo ponto de equilíbrio. Sempre acima do ponto anterior.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, o índice que mede a informalidade no Brasil aumentou 27,6% de 2007 para 2008 e avançou 27,1% na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB) no período, chegando a um patamar de 120,7 pontos.
A entidade usa a definição "economia subterrânea" para identificar produção de bens e serviços não reportada ao governo de maneira a evadir impostos, contribuições e custos envolvidos na formalidade.
O indicador não dimensiona em termos financeiros esse tipo de atividade no país, apenas monitora os movimentos para promover avanço de políticas públicas que resolvam o problema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário