segunda-feira, 11 de maio de 2009

Franquia de Casas Noturnas - Outro Mundo

As franquias de casas noturnas estrangeiras chegam ao Brasil, com perspectiva de alto retorno e risco nada desprezível. É preciso conhecer o perfil do cliente capaz de gastar R$20.000 numa única balada. É isso mesmo 20 mil reais em uma única noite.

Aos leitores empreendedores ou simples curiosos, recomendo a leitura da revista Pequenas Empresas Grande Negócios - PEGN, sobre a matéria, segue abaixo um mpequeno resumo.



Léo Sanchez, sócio da Pacha: para trazer a marca ao Brasil, concorreu com 70 candidatos de diferentes países.

Numa sexta-feira de março, às 16 horas, o empresário Philipe Savoia, sócio da casa noturna Pink Elephant, de São Paulo, confere com uma funcionária a previsão do movimento para aquela noite.

Todas as 24 mesas disponíveis no estabelecimento estão reservadas.

Seria algo corriqueiro, não fosse o fato de cada mesa na Pink Elephant custar R$ 3.000.

Trata-se de uma das mais badaladas danceterias da cidade. Para conferir, basta passar pelo local, de quinta-feira a sábado, por volta da meia-noite. Centenas de pessoas que não fizeram reserva nem são famosas, aguardam na porta, atentas aos comandos da hostess, a modelo responsável por selecionar quem vai entrar.

A cena é parecida com o que ocorre em estabelecimentos noturnos badalados dos Estados Unidos e da Europa. Inaugurada em dezembro do ano passado, a Pink Elephant paulistana é franquia da casa de mesmo nome localizada em Nova York, à qual paga royalties de 2% sobre o faturamento mensal.

Voltada para jovens de alto poder aquisitivo, a Pink tem no cardápio champanhes com preços de R$ 450 a R$ 6.600. São comuns os pedidos de várias garrafas na mesma mesa. "Se o cliente solicitar mais de dez unidades, o DJ para a música, anuncia o seu nome e toca o tema do filme Super-Homem", diz o empresário Cássio Gebara, outro sócio da Pink.

A brincadeira, importada da matriz, estimula uma lucrativa competição entre os frequentadores que ocupam as mesas e camarotes. Há quem desembolse mais de R$ 20.000 na hora de pagar a conta.

Embora não revelem o faturamento, os sócios da Pink Elephant confirmam que o negócio vai muito bem. "Investimos R$ 4,5 milhões, com previsão inicial de retorno em cinco anos, mas esse prazo deve ficar em 18 meses", diz Gebara.

Ele frisa, porém, que parte da receita vem dos patrocinadores. É uma das vantagens das franquias de danceterias de grife. Há sempre empresas dispostas a firmar parcerias, a fim de se aproximar de consumidores poderosos.

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