terça-feira, 14 de abril de 2009
Economia em tempos de Crise
Em tempos de crise, como este que passamos, os governos podem trabalhar de duas formas, a primeira é conter gastos, tendo em vista que crise, significa diminuição de demanda, que por sua vez acarreta uma menor geração de impostos diretos e indiretos (fonte de renda governamental). A outra forma de atuação é a que chamamos de anticíclica, ou seja, se o ciclo "pucha" para a retração, o momento é de estimular a economia via aumento de demanda agregada utilizando com isso o poder de gasto do Governo, exatamente o contrario da primeira. O Governo Federal e o Governo do Estado do Rio de Janeiro não fazem nem uma coisa nem outra, o potêncial da política anticíclica se observa de forma otimizada quando o Governo prioriza os gastos em Investimento (em função de seu multiplicador econômico) e não em Custeio, o que ocorre é exatamente o inverso, os gastos em custeio só tendem a aumentar e a ineficácia Governamental aumenta na mesma proporção.
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FH, primeiro parabéns pela iniciativa. É bom sempre discutir política e outros problemas, pois sempre soubemos que muitas cabeças fomentam idéias bem mais produtivas que apenas uma.
ResponderExcluirA ineficácia de todas as esferas de governo (executivo, legislativo e judiciário) onera demais o contribuinte. E o uso da máquina em benefício próprio (como já vimos que fazem ministros do judiciário, do executivo e legisladores) só beneficia à pessoa que promove (há pouco tempo vimos em São Paulo o "presidenciável" Serra nomear um ex-ministro de FHC como seu secretário da Educação e isto se tornar um ato pró-Serra), e em anos eleitorais pequenas partes de comunidades inteiras, que se vendem por uma coisa que deveria ser premissa de qualquer homem público. Por isso sua teoria do custeio se explica facilmente.
Abraços e boa sorte