segunda-feira, 25 de maio de 2009

Parreira na Berlinda!!!

O público foi modesto, apenas 12 mil entoando o hit "vergonha, time sem vergonha".

Pudera, a goleada por 4 a 1 sofrida para o Santos, no Maracanã, acabou expondo a fragilidade do Fluminense.

Cercado por um grupo de oito torcedores no estacionamento do estádio, o técnico Carlos Alberto Parreira perdeu dez minutos discutindo a qualidade apresentada pelo time nos últimos jogos.

Em um papo franco com os fãs tricolores, reconheceu a irregularidade do elenco.

"Dispensar, às vezes, sai mais caro do que contratar. Você precisa pagar a rescisão do jogador. Então como é que fica?", argumentou o treinador, antes de entrar no carro do auxiliar técnico Vinícius Eutrópio.

Educado, Parreira deu ouvidos aos torcedores, já que foi obrigado a caminhar do portão de acesso do vestiário ao estacionamento. Os primeiros gritos foram de "tira o Edcarlos, Parreira!".

"O Fred vai ficar paradão?". Quando menos esperou, se viu cercado de inconsoláveis torcedores ansiosos por uma explicação pela má fase do time.

Nesta segunda pela manhã, haverá uma reunião com a cúpula do futebol para avaliar a situação do time. De cabeça quente, alguns falaram até em trocar o treinador. O presidente Roberto Horcades é contra. Gosta de Parreira e quer mantê-lo.

A avaliação teve um peso a menos porque Celso Barros, presidente da empresa que patrocina o clube, não foi ao Maracanã.

Um velho jargão do futebol diz que "a voz da arquibancada é a voz da sabedoria". Corroborando com o racha da cúpula que manda no futebol tricolor, Parreira saiu de campo ouvindo insultos impublicáveis.

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