Por 44 votos a favor e três abstenções, o diretório regional do PSDB manteve ontem a expulsão do partido do vereador e secretário de Obras do Rio, Luiz Carlos Guaraná, e do suplente dele na Câmara carioca, Luiz Carlos Ramos.
Os tucanos rejeitaram recursos dos dois políticos contra decisão de abril, do diretório municipal, de expulsá-los do PSDB. Eles ainda podem recorrer ao Diretório Nacional do partido. Guaraná e Ramos são acusados de infidelidade partidária, por terem apoiado a candidatura do prefeito Eduardo Paes (PMDB) em 2008, apesar de o PSDB ter integrado coligação que apoiou Fernando Gabeira (PV).
O deputado estadual Pedro Paulo (PSDB) também debandou para o lado de Paes e hoje ocupa a chefia da Casa Civil da prefeitura do Rio. Ele também poderá ser expulso do PSDB.
Os tucanos ainda vão recorrer à Justiça Eleitoral para tentar cassar Guaraná e Ramos por infidelidade. A intenção é retomar a vaga de Guaraná na Câmara para outro suplente do partido. Guaraná está licenciado do cargo para assumir a Secretaria de Obras e foi substituído por Ramos.
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