quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vamos olhar para dentro da nossa CASA !

As seis subprefeituras da cidade promoveram nesta terça-feira uma fiscalização nas condições das calçadas da cidade. A operação, em parceria com a Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), contou com um reboque e 42 agentes, que percorreram 114 ruas de 23 bairros do Rio.

Ao todo, 420 imóveis foram notificados.


TUDO MUITO BONITO...mas levantamento do Jornal O GLOBO mostra que a Prefeitura não cuida das suas próprias calçadas.

A pergunta que não quer calar....A Prefeitura vai multar a Prefeitura....


Enquanto a calçada do prefeito Eduardo Paes, em Botafogo, foi reformada, o outro endereço do poder municipal não recebeu tratamento idêntico. No entorno do Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, as pedras portuguesas soltas continuam lá, formando obstáculos no meio do caminho dos pedestres.

O descaso se repete na calçada do prédio da RioUrbe, no Largo dos Leões, onde, em abril, já havia piso desnivelado, trechos com pedras portuguesas faltando e muito mato.

Na época, a Secretaria municipal de Obras (SMO) informou que a prefeitura "estava intensificando o trabalho de manutenção de suas calçadas" e que a Coordenadoria Geral de

Conservação incluiria os endereços citados numa lista de locais a serem vistoriados até o fim daquela semana.

Segundo o vendedor de flores José Armando Gomes, que trabalha num quiosque no calçadão do Ciep Agostinho Neto, no Humaitá, nenhum funcionário da prefeitura foi visto ali nos últimos meses. As pedras portuguesas continuam soltas e, ao redor dos canteiros de árvores, o chão segue fora do nível, exatamente como foi registrado em 16 de abril.

- Eu não vi ninguém trabalhando por aqui não. Isso aqui está uma vergonha. Olha só quanto buraco. A prefeitura não faz nada - disse o florista.

No Centro, o cenário de buracos também permanece intocado. Como a calçada do Campo de Santana, na Praça da República, onde fica a Fundação Parques e Jardins. Ali, uma cratera obriga pedestres a andarem no meio da rua ou agarrados ao muro. Na calçada em frente, do Hospital Municipal Souza Aguiar, os buracos também jazem intocados.

Na garagem da Comlurb, no Catumbi, o muro do prédio foi pintado, mas o piso continua sem acabamento em concreto, com areia e mato. O aspecto degradado também continua na calçada da Escola municipal Jornalista Assis Chateaubriand, no Grajaú, onde, no lugar de uma calçada pavimentada, os alunos pisam em barro antes de cruzar o portão de entrada.

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